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O cuidado do paciente com doenças supurativas em contato com outro portador da síndrome respiratória.
Infecção cruzada é causada pela transferência de microorganismos de um objeto ou pessoa para a outra.
Pessoas com infecções recorrentes do trato respiratório, portadores de doenças raras como Fibrose Cistica, Discinesia Ciliar e as demais causas de Bronquietasias, apresentam suscetibilidade de contagio devido ao uso constante de corticosteróides e antibióticos de forma crônica, que alteram a flora bacteriana normal, facilitam o desenvolvimento rápido de certos agentes agressores que superam as defesas do organismo.
A evolução das doenças do trato respiratório estão relacionadas com o tipo de colonização bacteriana do individuo . Por isso, a troca de bactérias entre esses indivíduos é que deve ser evitado, pois sua transmissão é realizada através da tosse, fala e espirro, ou seja, está associada ao contato constante entre duas ou mais pessoas portadoras de colonização, tendo como principal agente Psedomonas aeroginosa.
Diante disso, a recomendação no ambiente hospitalar é a não acomodação de pacientes suscetíveis a infecção no mesmo quarto. Da mesma forma, o paciente deve seguir a orientação de utilização de máscara durante o contato com outros pacientes, por exemplo, durante a espera para a consulta ambulatorial.
Vale lembrar que, o portador da doença é responsável pelo seu auto cuidado e ao não seguir as orientações, se torna suscetível a novas infecções, que resulta no agravamento da doença e a diminuição da qualidade de vida e da sobrevida.
Cristina Marques Martins.
Prof. Fisioterapia respiratória no Instituto do Coração e Hospital das clínicas/SP
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