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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E EXAME FÍSICO
Pode se apresentar de várias formas, desde pacientes assintomáticos a sintomas como tosse crônica, falta de ar, expectoração purulenta (tosse cheia com catarro amarelo-esverdeado) e até mesmo tosse com sangue em alguns casos.
Muitas vezes ocorrem períodos de piora importante dos sintomas, caracterizados pelo aumento do volume e do aspecto purulento da expectoração. Esses episódios são chamados de exacerbação pulmonar e devem ser tratados com cursos de antibióticos.
No exame físico, é comum o médico ouvir sons pulmonares alterados como a presença de chiado no peito (sibilos) e roncos pulmonares que estão relacionados com a presença de secreção no interior dos brônquios.
Os pacientes também podem apresentar baqueteamento digital em estágios mais avançados da doença que é uma alteração do aspecto das unhas que ficam com um formato parecido a de uma baqueta de tambor.
Por se tratar de uma alteração pulmonar que pode decorrer de diversas outras doenças, é importante atentar-se a manifestações das outras doenças subjacentes. Diante disso, manifestações articulares podem sugerir doenças auto-imunes e presença de sinusopatia crônica podem favorecer diagnósticos como fibrose cística ou discinesia ciliar (2).
Dr. Rodrigo Athanazio CRM 122656 – Médico Assistente – Disciplina de Pneumologia
Grupo de Doenças Obstrutivas (Asma, DPOC, Bronquiectasia e Fibrose Cística)
Instituto do Coração – Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
Diretor de Publicação da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia
Editor-chefe do Pneumologia Paulista.
Dra. Samia Rached CRM 116126 – Médica Assistente – Disciplina de Pneumologia
Grupo de Doenças Obstrutivas (Asma, DPOC, Bronquiectasia e Fibrose Cística)
Instituto do Coração – Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.